domingo, 26 de dezembro de 2010

pescadores

Um olhar sobre a vida dos pescadores das Caxinas e Castelo de Neiva

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Responsabilidade ou (i)responsabilidade social?

MOVIMENTO ANTI-POPOTA, LEOPOLDINA E ARREDONDAMENTOS!!!
É extraordinário como é fácil fazer grande caridade com o dinheiro dos
outros!!! Pedem-nos "apenas" dois euros e fazem-nos o favor de doar um
para a caridade. Claro que quem aparece a doar no final vários
milhares são os donos dos grandes armazéns ... com o nosso dinheiro!!
Reparem no que diz o site de um desses supermercados: "Nestes últimos
três anos conseguimos angariar (...) um montante superior a um milhão
de euros, " .... Extraordinário realmente, sobretudo se pensarmos que
esse milhão de euros foi automaticamente deduzido dos impostos desta
empresa .... como se fosse dinheiro deles e não nosso.
Se querem dar para caridade dêm directamente ... ou se eu vos pedir
vocês dão-me a mim para eu poder doar?! Então porque dão aos Modelos,
Continentes, e Wortens? Eles têm obrigação e responsabilidade social a
cumprir! Exijam




Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia (2001),a responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral. Afirma Carlos Cabral-Cardoso (2002)que o conceito de responsabilidade social deve ser entendido a dois níveis. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais genericamente, a todas as partes interessadas afectadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar os seus resultados. O nível externo tem em conta as consequências das acções de uma organização sobre os seus componentes externos, nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente.




Ora, procurar usar este conceito para encobrir uma acção de marketing parece-me mais irresponsabilidade social

domingo, 5 de dezembro de 2010

produtividade precisa-se

Para contrariar a crise que afecta a economia portuguesa vai ser necessário às empresa nacionais, aumentar a produtividade. Ou seja cada trabalhador na sua empresa vai ter de trabalhar mais e sobretudo trabalhar melhor, para que tão depressa quanto possível possamos abandonar estas medidas de austeridade que são tão penalizadoras para as famílias e para as empresas.

Mas como será possível fazê-lo?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

as boas ideias resultam

Finalmente há acordo para a viabilização do Orçamento do Estado, mas este documento tem associada uma elevada penalização para as pessoas e para as empresas.
Estas dificuldades terão de ser encaradas como desafios e a propósito do Fórum Mundial de Alta Performance que decorre em Lisboa (Nov. 2010), faz-se esta pergunta:

- Qual a importância das pessoas na gestão dos novos desafios das empresas?

Para mim a resposta está neste ditado chinês:

“Se dois homens vêm por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, eles trocarem os pães, cada homem vai embora com um pão.
Porém, se dois homens vêm por uma estrada cada um carregando uma ideia,
e, ao se encontrarem, eles trocarem as ideias, cada homem vai embora com duas ideias.
Sempre que possível troque ideias, elas esclarecem, acrescentam, ajudam, evoluem… ainda que você não precise, servirão para o outro.”




quinta-feira, 30 de setembro de 2010

sua excelência a crise económica

Ai que estamos em crise!
É a dívida e o juro da dívida. É o défice, o PIB e o OE. É o que é e o que não é, melhor para a
política económica. É a certeza de uns e a incerteza de todos. É o acordo e a falta dele...enfim!
Pode até ser tudo isto...mas quem paga...somos nós.


Vá lá...deixem-se de pessimismos. Pois se até o Presidente do Conselho foi capaz de dominar a crise no inicio do Estado Novo...também os ilustres políticos desta praça serão capazes de o fazer, agora que temos a atenção e o carinho do FMI, OCDE, BCE, UE.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ensino profissional, mais perto do mercado de trabalho

O Ensino profissional ajudou a travar o abandono da escola de mais de 40 mil jovens, nos últimos dois anos. Um estudo desenvolvido pela Universidade Portucalense concluiu que metade dos alunos matriculados no ensino secundários aderiu à via profissional e que o grau de satisfação é muito elevado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

atendimento ao público

Queria partilhar convosco esta crónica que encontrei na net.

"Dez regras para atender o público

O tema desta crónica surgiu naturalmente quando, há uns dias, ao ser atendida (mal…) na cafetaria de um dos mais prestigiados espaços comerciais de Lisboa, a empregada, enquanto me servia o almoço, debatia, alegremente, com a colega… a depilação às axilas!

Permito-me, portanto, partilhar algumas reflexões sobre correcto e eficiente atendimento ao público:

1. Cumprimentar, acompanhar e despedir-se do cliente, agradecendo sempre;

2. Cuidar da imagem global: verbal (o que se diz e a forma como se diz), não verbal (olhar, expressão facial, gestos, postura, linguagem corporal) e visual (roupa, rosto, cabelo, mãos) entre outros aspectos porque… tudo comunica!

3. Desenvolver a simpatia e a delicadeza, comportando-se sempre de forma educada, cumprindo com as regras dos tratamentos verbais;

4. Saber que a vida pessoal não deve ser discutida na presença do cliente, em circunstância alguma;

5. Demonstrar (sempre!), boa vontade na prestação do serviço;

6. Revelar genuíno interesse pela satisfação do cliente, atitude positiva e motivação;

7. Conhecer perfeitamente o produto/serviço e a instituição;

8. Revelar habilidade para compreender que cada nova situação, até eventualmente de reclamação, se apresenta como um desafio, isto é, uma oportunidade de fidelizar um cliente;

9. Corrigir falhas e concentrar-se na sua efectiva resolução (fundamental em casos de reclamação); poderá ser útil saber apresentar um pedido de desculpas sem esquecer, contudo, que este pedido por si só não resolve o problema;

10. Não perder de vista que o bom atendimento é garante de fidelização do cliente que, em última instância, pode significar a manutenção do posto de trabalho!

Numa época em que tantos milhões se investem em marketing, publicidade e acções de comunicação, vale mesmo a pena considerar a formação a quem atende os tão desejados clientes!"

Cristina Marques Fernandes

A Cristina Fernandes está coberta de razão. Não faltam acções de formação sobre atendimento ao público, no entanto os pequenos empresários consideram-nas um custo e não um investimento...e no final, são eles quem sai a perder.

sábado, 18 de setembro de 2010

o fracasso nunca é fatal

“O sucesso nunca é definitivo e o fracasso nunca é fatal.
É a coragem que conta.” George F. Tiltonood

O Futebol ajuda a perceber este princípio...

sábado, 11 de setembro de 2010

tecnologia lusa

Este é bom exemplo de como uma parceria entra a Universidade e as Empresas pode resultar num negócio de valor acrescentado.
A BERD, formada por engenheiros portugueses, está a construir pontes na Europa Central com recurso a uma Tecnologia inovadora que saiu de um projecto universitário.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

como agir numa entrevista de emprego

Imagine que conseguiu a tão desejada entrevista de emprego.

Como agir?

Deve ter cuidado com a forma como age numa entrevista. Um especialista em recursos humanos analisa o seu comportamento ao detalhe. Aqui vão algumas sugestões. E, é claro, não se esqueça de desligar o telemóvel assim que entra no edifício!



O encontro

Muitas vezes, tem que esperar um pouco até que o entrevistador apareça. Não se levante com um salto quando pensar que é ele que vai entrar. Espere tranquilamente até que lhe dirijam a palavra e levante-se só nessa altura.

Também não convém correr para o entrevistador com a mão esticada. Pode parecer excessivamente entusiasta ou desesperado. Espere que o outro tome a iniciativa de lhe apertar a mão.

Parecem pormenores e é uma questão de segundos, mas a primeira impressão pode fazer uma grande diferença.

Sentar-se

Deixe passar o entrevistador à frente quando se dirigem para o local da entrevista, a não ser que ele lhe abra a porta a si e faça sinal que pode passar.

Geralmente, indicam-lhe um lugar onde pode sentar-se. Se tiver escolha, opte por um lugar de onde possa facilmente ver o seu entrevistador.

De um modo geral, numa entrevista, os interlocutores sentam-se frente a frente. Assim podem olhar directamente um para o outro mas com distância suficiente entre eles para indicar que não é uma conversa íntima entre colegas ou amigos.

Pode, de forma natural, olhar um pouco à sua frente. O outro não vai considerar isto muito explícito e ambos vão sentir-se mais e mais rapidamente à vontade.

Postura

A sua postura deve dizer essencialmente: "estou à vontade". Tente andar, sentar-se e estar em pé de forma descontraída.
A maioria dos candidatos começa com uma postura bastante recta e contraída. Como estão nervosos, ficam muito direitos na cadeira e encostados às costas.

Vai sentir-se mais à vontade à medida que a conversa avança e pode mostrar isto através da sua postura. Deixe-se cair um pouco para trás, mude de posição de vez em quando, faça gestos, incline-se para frente .... Não fique sentado sem se mexer, mas também não exagere!

Use as mãos para fazer gestos, para sublinhar coisas ou para ajudar às suas explicações. Muitas vezes, os gestos mostram que o outro se sente à vontade e que está cheio de entusiasmo. Evite, contudo, ser demasiado teatral.

Contacto de olhos

Olhe para o entrevistador, mas não fixe nele o seu olhar, pois pode causar uma sensação desconfortável. Afastar constantemente o olhar também não dá bom resultado, porque pode ser sinal de incerteza, de que tem algo a esconder ou até de que está a mentir.

A arte de comunicar é reagir de forma flexível à situação. Tente olhar o entrevistador sempre que achar oportuno e tudo correrá bem.

Se houver vários entrevistadores, convém olhar para cada um mais ou menos em igual medida. Comece com a pessoa que lhe fez a pergunta e, de forma rápida, olhe a seguir para cada um dos outros.

Quando olha para o outro está a trocar impressões. Por isso, de vez em quando, diga que sim com a cabeça. Se inclinar a cabeça um pouco está a dar sinal de que está interessado e a ouvir com atenção.

Sorria!

Uma das primeiras coisas que o entrevistador vê no candidato é o rosto. Portanto sorria quando o cumprimenta, pois dará de imediato uma impressão positiva. Ainda não lhe disse nada e já mostrou que é um prazer encontrar-se com ele e que está entusiasmado.

Durante a conversa sorria de vez em quando, pois se não o fizer dá a impressão de estar stressado e inseguro. Não exagere! Se sair de lá com dores nas bochechas o recrutador pode pensar que esteve a sorrir para esconder insegurança.

Tenha atenção ao que faz com a cara. Se o entrevistador propuser uma coisa com que não está de acordo, é melhor não levantar as sobrancelhas. Isto pode querer dizer algo como "O quê?" ou "Aha, se as coisas são assim!".
Claro que depende da situação porque, se as coisas estiverem a correr bem, uma sobrancelha levantada pode significar que está interessado.

Despedir-se

Despeça-se descontraidamente, sem se mostrar demasiado ansioso. Não pergunte quando o irão contactar, refira apenas que aguarda então um contacto. (in Expresso/emprego)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Solidariedade com Moçambique - RTP Noticias, Vídeo

É só para lembrar que apesar da crise que atravessamos...há sempre alguém que tem muito menos que nós.
Muitos portugueses são solidários e ajudam as crianças de Inharrime, em Moçambique, a ter melhor saúde e mais educação.
Visite o blogue "Amigos de Inharrime"

Solidariedade com Moçambique - RTP Noticias, Vídeo

terça-feira, 24 de agosto de 2010

o cliente é o mais importante do negócio

Imagine que depois de muito "batalhar" conseguiu um emprego...um emprego que exige um contacto directo com o cliente...
Não se atrapalhe e aceite estas dicas que aqui deixo:

Como está Sr. João?


A relação que a empresa tem com os seus clientes tende a ser pessoal. Até que ponto será importante conhecer os clientes? Em que medida esse conhecimento pode ou deve influenciar a estratégia do nosso negócio? Como devemos proceder para assegurar os nossos clientes? Conheça as respostas.



Antigamente, a empresa era vista pelos seus responsáveis essencialmente como um meio de produção rodeado por diversos elementos, nomeadamente:

Fornecedores, de capital e de matérias-primas;

Concorrentes;

Principais clientes.

Hoje, a organização já não é vista pelos dirigentes como o centro do universo económico, sendo essa posição ocupada pelo mercado. Simultaneamente, as empresas já não têm a simples missão de produzir e esgotar os seus produtos, mas sim de vender para poderem continuar a produzir. Para vender melhor os seus produtos tem que conhecer melhor o seu público-alvo. Os clientes são a base do sucesso ou insucesso de uma empresa.

Siga algumas das nossas sugestões:

Personalização

Obter as informações necessárias sobre os clientes;

Adaptar os produtos aos interesses dos clientes;

Adequar a acção da empresa às necessidades do público-alvo.

A personalização é um meio importante para conseguirmos a fidelização dos nossos visitantes e clientes e fazer com eles se tornem nossos clientes fiéis

Além das aptidões inerentes à função que exerce na empresa, a pessoa encarregada
do contacto directo com o cliente no exterior deve estar preparada de várias maneiras:

Fisicamente

Estar preparado fisicamente para iniciar e resistir à maratona de viagens e negociações.

Intelectualmente

Ter boa formação geral, capacidade de argumentação, fluência verbal, escrita e
oral, em idioma estrangeiro, principalmente em língua inglesa.

Psicologicamente

Ter segurança, iniciativa, desembaraço, bom relacionamento humano, senso de
observação e de oportunidade.

Profissionalmente

Ter conhecimento da empresa, do produto - objecto da negociação - da concorrência interna e externa, experiência em um ou mais mercados e noções financeiras e
jurídicas.

Outros Procedimentos

Fornecer informações sobre a empresa para qual trabalha e sobre o produto que pretende
vender.

Manter os clientes é muito importante. Centre-se nas necessidades dos clientes e esqueça a sua longa lista de desejos (in Expresso/emprego)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

cartas de apresentação

Na procura de emprego pode responder a uma oferta ou enviar o CV para uma empresa onde gostaria de trabalhar.
Nesse caso, juntamente com o CV, terá de enviar uma carta de apresentação onde explica porque razão a empresa poderá ter interesse nos seus serviços. É assim como um futebolista que deseja muito jogar num clube e tem de lhes mostrar aquilo de que é capaz.




Saiba como elaborar uma carta de apresentação.

Como estruturar

A carta de apresentação deverá ser breve e simples. Por norma deve ser escrita à mão, mas hoje em dia já se utiliza o computador.
Esta carta deve, juntamente com o CV, convencer o empregador a convocá-lo para uma entrevista.

Dirija-se à pessoa certa
Comece por dirigir a carta à pessoa certa. Isto é prova de ter o cuidado de mandar a carta a uma determinada pessoa. Não se esqueça de pôr em cima da carta a rubrica assunto, onde esclarece o objectivo da sua carta e, eventualmente, menciona a referência do anúncio.

Escreva uma boa frase de abertura
A intenção é destacar-se no meio de muitas respostas. Isto não se consegue com frases usadas como: "Na sequência do seu anúncio ...." ou "Por este via venho candidatar-me ...." Evite linguagem estandardizada ou expressões clássicas e use uma frase de abertura personalizada, original e cheia de entusiasmo.

Não use palavras demasiado modestas
"Talvez", "eventualmente" e "acho" são expressões a evitar.
Procure o caminho intermédio. Dizer que é a pessoa ideal e que o empregador seria doido se não aproveitasse esta oportunidade, não só mostra um entusiasmo pronunciado como também uma grande dose de arrogância.

Explique porque se candidata
Explique o que o atrai na empresa, na função, no sector. Aproveite para mostrar entusiasmo.

Não se prolongue
A sua carta pode ter uma página no máximo.
Convém transmitir a mensagem em frases curtas e dinâmicas com muitos verbos activos.

Não mencione a sua inexperiência
Se não tiver a experiência ou a formação exigida, não o mencione. Escreva antes sobre a sua capacidade de aprender depressa.
Seja sempre positivo sobre si mesmo.

Não fale em ordenado
Não fale de dinheiro na carta. Mencione o ordenado apenas no caso de lhe ter sido pedido no anúncio a que está a responder, senão acredite que vai criar uma impressão negativa.

Evite terminar com banalidades
Lembre-se que a última impressão é tão importante como a primeira.
Não escreva frases feitas mas, por exemplo, "Se achar que temos algo a oferecer um ao outro, estarei sempre disponível para conversarmos numa entrevista". (vide ln expressoemprego)

domingo, 1 de agosto de 2010

planeamento estratégico


Hoje é quase certo que sem um planeamento estratégico...dificilmente uma empresa poderá vencer num mercado exigente e concorrencial e/ou um trabalhador poderá ambicionar ter uma carreira ou melhorar a sua condição de emprego.

No entanto, por muito ouvirmos falar em projectos e em estratégias, por tanto nos incutirem a necessidade de ter um plano para avançar com firmeza podemos esquecer o essencial: o trabalho.



“O planeamento não é uma tentativa de predizer o que vai
acontecer. O planeamento é um instrumento para raciocinar
agora, sobre que trabalhos e acções serão necessários hoje,
para merecermos um futuro. O produto final do planeamento
não é a informação: é sempre o trabalho.” Peter Drucker.



As ideias e estratégias são importantes, mas o verdadeiro
desafio é a sua execução.” Percy Barnevick“.

terça-feira, 6 de julho de 2010

falar em público, não é fácil...mas é possível.

Na verdade, se as nossas relações em sociedade se fazem através da comunicação, todos deveriamos saber falar com facilidade em público.
Contudo, há quem tenha pavor de falar para uma plateia, mesmo que seja para apresentar uma ideia ou um projecto.
Para saber falar em público pode procurar alguns truques que ajudam...mas no essêncial é necessária muita prática.


terça-feira, 29 de junho de 2010

turismo

Portugal é cada vez mais um país de serviços e o turismo...a indústria do turismo é na verdade uma industria de serviços com elevado potencial na economia portuguesa, capaz de gerar riqueza e empregos.
A receita do Turismo é já 11 por cento do Produto Interno Bruto e a tendência é para crescer.
Por isso, apostar também em carreiras profissionais ligadas ao sector do turismo poderá ser um bom caminho, para conseguir um emprego.
O melhor é procurar uma escola de turismo




domingo, 20 de junho de 2010

jovens encontram sucesso na escola

Em Portugal, mais de duzentos e sessenta mil jovens entre os 18 e os 24 anos, estão no mercado de trabalho, sem terem concluído o nono ano de escolaridade.
Mas cinquenta mil regressaram ao ensino, através de cursos profissionais e tecnológicos e alguns até descobriram que podem ter sucesso escolar.
2008-11-10 14:22:18



O conhecimento assenta em três pilares fundamentais: a educação académica, a experiência adquirida e o que aprendemos com os outros. Se tentarmos melhorar cada um destes pilares, conseguiremos melhorar sempre as nossas competências.

crédito fácil... famílias endividadas

Famílias, cada vez mais endividadas, começam a cortar nos gastos com alimentação e farmácias
Só nos primeiros cinco meses do ano, a Associação de Defesa do Consumidor, recebeu pedidos de ajuda de cinco mil e quinhentas famílias.
2010-06-15 13:47:38


quinta-feira, 10 de junho de 2010

nova economia, novo estado?

Estes dias tem sido de uma grande pressão psicológica sobre os portugueses.
De repente passamos de um pais que estava a enfrentar bem a crise, para um país a fugir da bancarrota.

De repente largamos uma economia liberal, sustentada nas dinâmicas do mercado para passarmos para a uma ditadura fiscal...(mais impostos, mais taxas, mais portagens). Estamos a pagar a factura de decisões que tem, em alguns casos, mais de 10 anos e ainda assim continuamos dispostos a fazer dívida a longo prazo(muitos chamam-lhe investimentos, estou-me a lembrar do caso do TGV, Novo Aeroporto) que irá reflectir-se no bolso de quem por cá andar daqui a alguns anos.

Esta "nova economia" que irá nascer do plano de austeridade, assente em medidas económicas que não são de todo uma inovação.
Em 1929 a crise financeira internacional provocada pelo "crash" da bolsa de Nova Iorque também atingiu Portugal...e na altura, a ditadura militar que governava o país entregou ao ministro das finanças a solução do problema...e o que fez Oliveira Salazar?
Começou por dizer que o povo tinha todo o direito de dar a sua opinião sobre a crise, mas quando fosse chegado o momento teria de obedecer. Depois avançou com um pacote de medidas onde constavam o seguinte ( pode ler-se no compêndio de Historia do sexto ano):

- aumentou impostos
- diminuiu a despesa do Estado com cortes na saúde, na educação e nos salários dos funcionários (na altura ainda não havia pensões de reforma)
- estabilizou a moeda com a descida das taxas de juro
- incrementou as exportações
- pagou a dívida pública
- aumentou as reservas de ouro no Banco de Portugal

Uma coincidência, não é?...na altura seguiu-se a ditadura do Estado Novo ...hoje esperamos que surja uma "nova economia", menos vulnerável aos especuladores...a ver vamos.
Enquanto esperamos, vejam quais são as alternativas económicas para o crescimento.

domingo, 30 de maio de 2010

será um editor de notícias também um gestor ?



Alfredo tinha quarenta anos feitos e estava no auge da sua carreira jornalística.


As reportagens na Bósnia e no Iraque e a descoberta do caso das facturas falsas tinham merecido vários prémios de jornalismo e a Direcção da empresa de comunicação social em que trabalhava estava satisfeita. A tal ponto que na primeira oportunidade o promoveu a Editor-chefe.


Alfredo tinha agora a chefia da redacção onde trabalhavam trinta jornalistas, assumia o lugar sabendo que não teria grandes preocupações, conhecia todos os colegas e a redacção já havia dado provas de que trabalhava com qualidade. Os resultados do produto jornalístico eram fantásticos e com a sua capacidade e empenho, as coisas só podiam melhorar.


A Alfredo competia agora redigir um editorial diário, ter boas ideias para grandes reportagens de interesse do público, distribuir tarefas pelos jornalistas da redacção e exigir resultados. Quanto mais depressa as reportagens estivessem prontas, melhor, por isso achou que deveria apostar nos jornalistas mais jovens e via em cada um deles reflectida a sua própria imagem. Quanto mais importante era o trabalho mais depressa Alfredo o entregava àquele pequeno grupo que “esvoaçava” em seu redor sempre disponível, sempre aparentemente solícito.


Nas reuniões de redacção, Alfredo lembrava o seu velho mestre e dizia: “ jornalista é aquele que entra na redacção todos os dias com uma notícia nova debaixo do braço”. Esperava assim estimular a redacção e dizer que estava disponível para novas ideias sobre reportagens, mas na verdade quando um jornalista o abordava com um proposta para um história, dizia imediatamente, quase sem o ouvir: “Esse assunto já foi tratado, não tem interesse”.


A pouco e pouco, as reuniões de redacção começaram a ser menos participativas, as pessoas estavam presentes mas não falavam, as reportagens por ele marcadas e que julgava poderem dar boas histórias, chegavam as suas mãos redigidas de forma correcta, mas sem “chama”, sem imaginação, sem profundidade.


Alfredo começou a ficar preocupado. O que teria acontecido para tamanha desmotivação? A culpa não era sua, por certo, tinha até apostado naqueles jornalistas que ele considerava terem uma maior margem de progressão na carreira. Seria uma acção concertada dos seus subordinados para o tirarem do lugar? Sobretudo daqueles que tendo mais ou menos a sua idade e tempo de serviço, não tinham conseguido tanto êxito na carreira?


Os sinais de alerta que chegavam da Direcção de Informação com os números das audiências a baixarem, obrigaram Alfredo a parar para reflectir. Como era possível que uma redacção de grande qualidade jornalística estivesse agora a passar por uma crise?


Alfredo encheu-se de coragem e resolveu falar individualmente com os jornalistas da sua redacção, a começar por aqueles que como ele, já tinham passado por diversas redacções e chefias. Quanto mais os ouvia, mais percebia que tinha errado, desde logo quando pensou que os conhecia a todos e na verdade não sabia das capacidades de cada um.

Agiu mal na divisão de tarefas ao preferir uns em detrimento de outros, ao não perceber que quem recebe as tarefas menos importantes é quem mais precisa de motivação, ao não ouvir as sugestões que lhe eram apresentadas que mesmo não tendo aparentemente grande importância, representavam um sinal de empenhamento da sua equipa.Melhor teria sido se tivesse distribuído os trabalhos mais importantes por todos, mostrando que acreditava de igual modo na capacidade de toda a redacção.

Alfredo era inegavelmente um bom jornalista, mas não era um gestor e estava claro que isso prejudicava o sucesso da equipa.

(texto de ficção 2004)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

gerir para o sucesso da equipa



Luís Lourenço,
antigo jornalista, autor de várias obras sobre o treinador português José Mourinho. Luís Lourenço apresentou na Antena 1 o novo livro "Mourinho, A Descoberta Guiada - Criar e gerir equipas de sucesso", livro, que contou, para além do próprio José Mourinho, com a participação especial de Vítor Baía, Jorge Costa, Didier Drogba e Deco.
2010-05-24

Felizmente o trabalho de Mourinho dá-nos esse exemplo, de como é diferente gerir para o sucesso da equipa e gerir para o sucesso individual. Se a equipa não tiver sucesso...só a muito custo...só mesmo os "abutres" que rodeiam o líder lhe dirão que alcançou os resultados...é mau, mas há muito quem goste de viver na ilusão e é fácil encontrar quem se auto-elogie...enquanto a equipa se vai desfazendo...cansada, desmotivada.


Liderança, motivação e superação (do líder e da equipa que lidera). Está tudo aqui, são três conceitos-chave para a gestão que se pode apreender com este livro sobre Mourinho, mas também com outros como "Liderar é Servir" de James C. Hunter; "De líder para líder" de Peter Drucker ou "O gestor, a arte de liderar" de Neves de Almeida.



Os lideres vêm-se nos pequenos gestos que aos nosso olhos se tornam grandiosos.


as empresas são as pessoas

"São as pessoas que fazem as empresas" esta frase que tem algum significado no ocidente...já no oriente as coisa são diferentes.
A empresa chinesa que produz o iphone para a Aple registou, desde o início do ano 10 suicídios entre os trabalhadores.


Como resposta, a Aple prestou-se a investigar as causas...já a Foxconn Technology, a empresa de Taiwan fornecedora de componentes para a Apple, tomou um decisão "original".

A empresa adoptou como medida para enfrentar esta onda de suicídios, fazer com que os seus funcionários assinem um documento, em que se comprometem por escrito a não cometer suicídio e a submeterem-se a tratamento psiquiátrico em caso de necessidade.




Com o resultado conhecido do caso dos trabalhadores da France Telecom e agora da Foxconn Technology já é tempo dos gestores considerarem que o trabalhador (capital humano da empresa) é antes de mais uma pessoa que deve ser respeitada em todos os seus direitos individuais.
.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

o cobrador de impostos

O 13 de Maio de 2010 vai ficar marcado por mais um momento de "aperto de cinto".
Enquanto se reza em Fátima....em Lisboa o Governo e o PSD acertam o aumento
de impostos para atenuar a dívida pública e tourear a crise económica.
E desta vez com o aumento das taxas do IVA, ninguém escapa, nem ricos, nem pobres...
sendo que aos pobre custará mais a pagar.
Mas como podem verificar no vídeo que se segue temos a favor nesta crise o
desenvolvimento das novas tecnologias...até para o cobrador de impostos.





Como diria o saudoso Fernando Pessa


" E esta, hein??? "

planeamento e estratégia

Já aqui disse, por outros motivos que aprendemos uns com os outros e neste contexto
também a gestão de empresas e a gestão de carreiras vai buscar muito da aprendizagem
com com instituições seculares como a Igreja e as organizações militares.
Para quem não conhece aqui fica a sugestão para lerem a "A Arte da Guerra" de Sun Tzu que mais do que um compêndio de guerras e batalhas é um tratado de estratégia, organização, planeamento, formação e tomada de decisões.



“Conhecer o outro e conhecer a si mesmo; em cem batalhas
nenhum perigo.
Não conhecer o outro e conhecer a si mesmo;
uma vitória para uma perda.
Não conhecer o outro e não conhecer a si mesmo,
em cada batalha, derrota certa.”
Sun Tzu (A arte da guerra)



“Os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir à guerra, ao
passo que os derrotados vão à guerra e só então procuram a
vitória. ” Sun Tzu ( A arte da guerra)



Termino esta indicação literária com mais um pensamento de Sun Tzu

“O verdadeiro objectivo da guerra é a paz”.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

profissão difícil, parte II

Ao longo da vida todos nós vamos tropeçando aqui e ali...o que é preciso é não perder o equilibro e quando isso acontecer...voltar a pôr-se de pé.



segunda-feira, 3 de maio de 2010

aprender com os erros

“O fracasso deveria ser nosso professor, não nosso coveiro.
Fracasso é adiamento, não derrota.
É um desvio temporário, não um beco sem saída.
Fracasso é algo que nós só podemos evitar não dizendo nada,
não fazendo nada, e não sendo nada.” Denis Waitley



terça-feira, 27 de abril de 2010

o dilema do prisioneiro

A arte de pensar
Texto de Peter Singer

No início da década de 1980, Robert Axelrod, sociólogo americano, fez uma descoberta notável acerca da natureza da cooperação. A verdadeira importância do resultado de Axelrod ainda não foi devidamente valorizada fora de um grupo restrito de especialistas. Encerra a potencialidade de alterar não apenas as nossas vidas pessoais, como também o mundo da política internacional.

Para compreendermos o que Axelrod descobriu, precisamos primeiro de saber algo sobre o problema que o interessou — um bem conhecido quebra-cabeças sobre cooperação chamado Dilema do Prisioneiro. O nome vem da forma como o quebra-cabeças é geralmente apresentado: uma escolha imaginária que se apresenta a um prisioneiro. Há muitas versões, eis a minha:

O leitor e outro prisioneiro jazem em celas separadas da Esquadra Principal da Polícia da Ruritânia. Os agentes tentam fazer-vos confessar ter conspirado contra o estado. Um interrogador vem até à sua cela, serve um copo de vinho da Ruritânia, dá-lhe um cigarro e, num tom de amizade sedutora, propõe-lhe um acordo.

— Confesse o crime! — exorta ele. — E se o seu amigo na outra cela…

O leitor protesta, alegando nunca ter visto antes o prisioneiro que se encontra na outra cela, mas o interrogador ignora a objecção e prossegue:

— Ainda melhor, então, se ele não é seu amigo; pois, como eu estava a dizer, se o senhor confessar, e ele não, usaremos a sua confissão para o engaiolar a ele dez anos. A sua recompensa será a liberdade. Por outro lado, se for estúpido ao ponto de se recusar a confessar, e o seu "amigo" na outra cela confessar, será o senhor a ir para a prisão dez anos, e ele será libertado.

O leitor pensa nisto durante algum tempo e percebe que não tem informação suficiente para decidir, por isso pergunta:

— E se confessarmos ambos?

— Então, e uma vez que não precisamos realmente da sua confissão, não sairá em liberdade. Mas, tendo em conta que estavam a tentar ajudar-nos, passarão os dois oito anos na cadeia.

— E se nenhum de nós confessar?

Uma expressão de desdém perpassa o rosto do interrogador e o leitor receia que ele esteja prestes a golpeá-lo. Mas o homem controla-se e rosna que, então, uma vez que não terão provas para a condenação, não poderão manter-vos lá dentro muito tempo. Mas acrescenta:

— Não desistimos facilmente. Ainda podemos manter-nos aqui seis meses, a interrogar-vos, antes de os sacanas da Amnistia Internacional conseguirem pressionar o governo para vos tirar daqui. Portanto, pense no assunto: quer o seu colega confesse, quer não, o senhor ficará melhor se confessar do que se não o fizer. E o meu colega vai dizer a mesma coisa ao outro tipo, agora mesmo.

O leitor reflecte no que ele disse e compreende que o guarda tem razão. Faça o que fizer o estranho na outra cela, o leitor ficará melhor se confessar. Se ele confessar, a sua escolha é entre confessar também, e apanhar oito anos de prisão, ou não confessar, e passar dez anos atrás das grades. Por outro lado, se o outro prisioneiro não confessar, a sua escolha é entre confessar, e sair livre, ou não confessar, e passar seis meses na cela. Portanto, parece que o melhor a fazer é confessar. Mas, então, ocorre-lhe outro pensamento. O outro prisioneiro está exactamente na mesma situação. Se, para si, é racional confessar, também será racional para ele confessar. Assim, passarão ambos oito anos na cadeia. Por outro lado, se ninguém confessar, ambos ficarão livres dentro de seis meses. Como pode ser que a escolha que parece racional, para cada um dos dois, individualmente — ou seja, confessar — vos prejudique mais a ambos do que se decidirem não confessar? O que deve fazer?

Não há solução para o Dilema do Prisioneiro. De um ponto de vista puramente do interesse próprio (aquele que não toma em consideração os interesses do outro prisioneiro), é racional, para cada prisioneiro, confessar — e se cada um fizer o que é racional do ponto de vista do interesse próprio, ficarão ambos pior do que ficariam se tivessem escolhido de outro modo. O dilema prova que quando cada um de nós, individualmente, escolhe aquilo que é do seu interesse próprio, pode ficar pior do que ficaria se tivesse sido feita uma escolha que fosse do interesse colectivo.

Peter Singer
Tradução de M. de Fátima St. Aubyn
Retirado de Como Havemos de Viver? A Ética Numa Época de Individualismo (1993) Lisboa: Dinalivro, 2006, pp. 241-244.

terça-feira, 20 de abril de 2010

profissão difícil

Todas as profissões tem as suas dificuldades, os seus risco e a de jornalista não é diferente.
Na maioria das vezes, talvez um pouco "stressante"...mas há momentos de verdadeiro risco de vida....







sexta-feira, 16 de abril de 2010

prémios aos gestores, II parte

Ouvi no plenário da Assembleia da República duas frases curiosas: Uma, a propósito dos prémios e salários do gestores, o Primeiro Ministro considerou-os como uma "escalada gananciosa" envolvendo claramente o comportamento de quem está à frente das empresas.

Outra, também do PM, que refere a convicção nas virtudes da economia de mercado e da regulação da concorrência na formação dos preços dos combustíveis.

Então não foi, por causa de uma confiança cega na capacidade reguladora da economia de mercado que ninguém antecipou a Crise Financeira que despoletou nos Estados Unidos da América e que tão más consequências teve na Europa. E então, vamos continuar a confiar numa regulação que pelo menos ao cidadão que tem de atestar o depósito, levanta muitas dúvidas?


É curioso, mas é também da América que chega a resposta à primeira frase. Por lá, já há alguns anos, o tema de discussão que se iniciou na Universidade de Harvard é " O resultado do ensino MBA"



Na escola de administração da Universidade Stanford, o professor veterano Garth Saloner acredita que tanto os métodos pedagógicos quanto o conteúdo devem mudar. “Os alunos preocupavam-se demais com facturar e pouco com aprender. É preciso que haja uma correcção nos salários dos profissionais que detêm um MBA.”


Peter Tufano, professor de finanças em Harvard, diz que o método do estudo de caso e seu papel no “desenvolvimento de alunos “arrogantes’” foi uma das preocupações expressas pelo corpo docente de Harvard nos meses de estudo sobre as deficiências do programa.


Mintzberg vai além e diz que “As escolas americanas não criam profissionais de gestão, criam arrogância insensata.

Para Henry Mintzberg que é frontalmente contra os prémios de desempenho aos gestores os mais de 100.000 MBA formados anualmente nos Estados Unidos saem das universidades com diplomas de elevada qualificação mas podem tornar-se uma ameaça para a sociedade pois ninguém se torna gestor numa sala de aulas.


É caso para dizer que muito para além do prémio que este ou aquele gestor possa auferir, há uma questão de atitude e comportamento que é preciso mudar...


http://www.aacsb.edu/media/articles/folhaonline.Cosier.pdf

http://www.fastcompany.com/magazine/83/mbamenace.html

quarta-feira, 14 de abril de 2010

de quem é a responsabilidade?

As empresas querem-se bem organizadas, com nível curto de hierarquias do topo à base, mas com departamentos bem definidos e funções claras para que cada um sabia qual é o seu papel dentro da organização e o que esperam dele.
Mas as empresas, como as pessoas devem ser igualmente flexíveis, de tal modo que possam adaptar-se facilmente às mudanças ou agir rapidamente perante o imprevisto, caso contrário o que seria um instrumento de produtividade da empresa pode tornar-se no seu pior adversário.
Reparem só no caso bizzaro que este filme, retirado do youTube, retracta

segunda-feira, 5 de abril de 2010

teletrabalho

O teletrabalho ou trabalho à distância é aquele que em vez de ser feito no escritório da empresa é realizado em casa.
Há quase sempre uma relação contractual com o trabalhador que pontualmente poderá ser chamado à empresa para reuniões. O trabalho é feito através da internet e diz respeito à função.
O trabalho tem alguma vantagens, sobretudo para o trabalhador que passa a ter mais tempo para a família e maior autonomia na execução da tarefa (pode escolher o seu horário) e também fica longe daquelas filas intermináveis de trânsito. Mas também há desvantagens, a empresa tem mais dificuldade em controlar o trabalho e não é certo que o trabalhador, em casa seja mais produtivo.

Nesta relação de trabalho à distância, às vezes podem surgir surpresas

quinta-feira, 1 de abril de 2010

como procurar emprego

Há dias presenciei um debate na Universidade Católica onde a discussão andou à volta do tema: Como combater o desemprego?
Seria muito pesado descrever o teor do debate, mas a ideia que prevaleceu nesse encontro entre o Ministro da Economia,Vieira da Silva, o Professor Daniel Bessa e o Presidente da AEP, José António Barros foi a de que tudo está a mudar: as empresas, os empregos e até a forma de os procurar.
Para quem está à procura de emprego, o IEFP tem uma apresentação interessante
Depois de ver a página do IEFP regresse ao blogue e veja este video


terça-feira, 23 de março de 2010

caçadores de talento na FEUP

Na hora de escolher um curso universitário veja bem qual é o nível de empregabilidade e quais as saídas profissionais...porque o mercado de trabalho está difícil para todos



domingo, 7 de março de 2010

comunicação não verbal

É impossível vivermos em sociedade sem comunicarmos.
Todos os dias usamos a fala, a escrita e o corpo para nos relacionarmos uns com os outros e muitas vezes não damos conta de que o estamos a fazer, nem de como o estamos a fazer.
A comunicação pode ser verbal, quando falamos ou escrevemos e não verbal quando usamos os símbolos, as emoções, os gestos...o nosso corpo. São sinais tão fortes como a escrita ou a palavra...mas que nem sempre lhes damos o devido valor.

sábado, 6 de março de 2010

ser assertivo antes de ser excelente

O profissional assertivo possui, além de um equilíbrio emocional muito grande, muita transparência nas suas acções, tendo sempre cautela ao agir para não magoar ou ferir os outros.

As condutas e atitudes deste profissional são baseadas no problema e não nas pessoas envolvidas, agindo sempre de modo profissional e imparcial, com cuidado, para não cometer injustiças. Este profissional, além de saber reconhecer os seus limites e o seu valor, faz valer não só os seus direitos e deveres como também os das demais pessoas presentes no seu meio e principalmente daquelas que estão sob o seu comando e compõem sua equipa de trabalho.



Sabemos que os benefícios da assertividade são inúmeros, e de todos destacamos estes:

a) A sensação de bem-estar e a de dever cumprido consigo próprio e com os outros,
b) O desenvolvimento, o crescimento pessoal e profissional como consequência da exposição feita de forma clara, sem inibição ou temor do pensa e sente, na defesa de seus direitos,
c) Eficiência e eficácia nas acções contribuindo para com o desenvolvimento e crescimento das pessoas que o rodeia e da organização.
d) Relacionamento interpessoal aberto tendo como pilar a sinceridade, a confiança, a empatia, a autenticidade e a transparência em prol da harmonia e da solidez, dizendo sempre a si próprio um não a agressividade,
e) Equilíbrio emocional,
f) Comunicação interpessoal assertiva e baseada na maturidade dos relacionamentos, conseguindo-se comunicar de forma objectiva, honesta e sem constrangimento, cuidando sempre por considerar os sentimentos do outro, colocando-se sempre na sua posição e tendo o cuidado para que tudo fique sempre esclarecido.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

o esforço dos excelentes

“Nós somos o que fazemos repetidas vezes, repetidamente. A excelência portanto não é um feito, mas um hábito.” Aristóteles – Filósofo Grego.



“Na longa história da espécie humana (e do gênero animal,
também), prevaleceram os indivíduos que aprenderam a
colaborar e a improvisar com mais eficácia.” Charles
Darwin

domingo, 21 de fevereiro de 2010

perguntas para entrevista de emprego

Uma entrevista de emprego é mais do que uma mera conversa. É uma avaliação para a qual é preciso estar preparado. Lembre-se que durante uma entrevista de emprego não conta somente o conteúdo da conversa; desde a apresentação até ao aperto de mão final, está constantemente a transmitir sinais (conscientes e sub-conscientes).
Estas são algumas das perguntas que são muitas vezes colocadas aos entrevistados:

•Fale um pouco sobre si
Esta pergunta surge frequentemente no início da entrevista de emprego e funciona como “desinibidor”. É a pergunta que a maioria das pessoas acha mais fácil responder. Certamente que não é do interesse do entrevistador ficar a conhecer todos os pormenores da sua vida particular. A resposta deve ser curta e valorizar o seu percurso profissional. Esta pergunta tem três objectivos distintos:
1.Ficar a saber a forma como fala de si próprio – tem um ego pequeno, adequado ou exagerado?
2.Conhecer o seu percurso profissional e pessoal.
3.Detectar alguma informação adicional com a qual pode vir a ser confrontado mais tarde

•Consegue imaginar-se a chefiar um projecto ou uma equipa? Porquê?
Esta pergunta serve para descobrir se interage bem com os restantes colegas e se é uma pessoa respeitável e sociável. Aproveite para realçar pontos fortes que o façam parecer um bom líder. Evite exageros nas respostas, como p.ex. “Sou um bom líder, porque sou exigente comigo próprio e por isso exijo o mesmo dos outros.” Tente realçar as suas capacidades de raciocínio rápido, motivação, justiça e bom-senso.
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•Qual foi a decisão mais difícil que tomou?
Através desta pergunta a pessoa que o está a entrevistar quer saber se, numa situação de grande stress, tem a capacidade de raciocinar correctamente, avaliar todas as alternativas e tomar a decisão mais adequada. Pense num caso real (profissional) onde isso tenha acontecido. Caso não consiga apresentar nenhum caso em ambiente profissional, refira um caso da sua vida pessoal; se optar pela última hipótese, tenha cuidado para não revelar nenhuma fraqueza ou instabilidade emocional que o possa comprometer.

•Porque acha que a nossa empresa (ou a empresa que colocou o anúncio de emprego) o deve contratar?
Caso esta pergunta surja durante a entrevista de emprego, tente encontrar pontos fortes da sua personalidade e capacidade profissional que se encaixem no perfil da empresa ou do cargo em questão. Mais uma vez, é extremamente importante pesquisar sobre a empresa em causa antes de ir à entrevista.

•Qual seria o seu horário de trabalho ideal?
O objectivo desta pergunta é descobrir se é uma pessoa que cumpre rigorosamente o horário de trabalho ou se é uma pessoa que coloca o trabalho em primeiro lugar. Nunca deverá responder com um número de horas em concreto, mas antes de forma a dar a entender que trabalha o que for preciso para que um projecto chegue a bom porto. Mostre profissionalismo.

•Porque teve preferência pela sua formação académica?
Mais uma vez, tente fundamentar a sua escolha tendo em perspectiva o seu emprego actual, mas também a empresa e o cargo ao qual se está a candidatar. Mostre que a sua escolha foi relevante para o cargo em questão e para o seu percurso profissional. Caso a sua carreira não esteja de todo relacionada com o curso que tirou, tente demonstrar que inicialmente tinha determinados objectivos, que ao longo do tempo foram substituídos por objectivos maiores. Em todo o caso, nunca lamente ter optado pela formação académica que acabou por seguir e tente sempre encontrar pontos fortes.
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•Tem passatempos? Quais?
Esta pergunta aparentemente inocente tem como objectivo saber se valoriza e gere o seu tempo livre da melhor forma e se tem vida para além do emprego, ou seja, se é uma pessoa equilibrada. Não diga apenas que fica sentado no sofá a ver televisão. Mostre que é uma pessoa activa e que se interessa pela vida em geral.

O que o(a) levou a candidatar-se a este emprego/empresa?
Esta é uma óptima altura para mostrar que fez o seu trabalho de casa. Realce os pontos fortes da empresa e a sua posição no mercado, idealmente apresentando dados em concreto. Ver também o ponto 3 da secção Como se preparar para o dia da entrevista de emprego.

•Quais as suas fraquezas e pontos fortes?
A maior dificuldade aqui é falar sobre os pontos fracos. Tente transformar os seus pontos fortes em fraquezas, dando-lhes demasiada ênfase. Por exemplo: “Sou demasiadamente atento aos detalhes.” ou “Não consigo deixar um projecto a meio, custe o que custar.”
O que o(a) faz mudar de emprego?
Nunca diga mal da empresa onde trabalha actualmente; isso dirá à outra pessoa que também o poderá fazer facilmente no emprego para o qual se está a candidatar. Refira por exemplo que está à procura de um novo desafio e de maior desenvolvimento profissional.

•Como se vê daqui a 5 anos? E daqui a 10 anos?
Tente adequar os seus objectivos pessoais e profissionais aos da própria empresa, se possível. Respostas como “gerir sem ter grande trabalho” ou “estar a gozar uma boa vida” são interditas.

•Qual é o valor do ordenado que está a pensar auferir?
Esta é talvez a mais temida das perguntas que podem surgir durante a entrevista de emprego.
O importante aqui é tentar não avançar com um valor fixo em concreto, pois pode comprometer a sua contratação logo à partida.
Um valor demasiado baixo em relação ao que está a ganhar actualmente irá colocá-lo(a) numa situação pior e nunca ficará a saber se o ordenado que lhe iriam atribuir seria mais elevado.
Por outro lado, um valor demasiado elevado pode não corresponder ao valor fixado pelo empregador.
A melhor táctica para resolver esta situação é inverter o jogo e perguntar qual o valor proposto; a remuneração é sempre fixada previamente e não confidencial. Se o valor proposto for inferior às suas expectativas, diga-o abertamente e proponha um valor ligeiramente superior. Se, contudo, o entrevistador insistir para que avance com um valor, apresente um intervalo de valores (entre X e Y) e tenha como limite mínimo um montante que lhe pareça adequado.
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Aqui ficam estas dicas...mas atenção por vezes podem ser feitas preguntas inesperadas




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

dicas para entrevista de emprego



Com tanto desemprego, há cada vez mais pessoas a ter de passar pelas entrevistas de recrutamento e selecção para conseguirem um novo emprego e nem todas tem o talento desta jovem. É bom que saibam que há pequenos truques que ajudam.

10 dicas para uma boa entrevista

1 - Hoje em dia quase todas as empresas têm Sites na Internet. Aprenda algo sobre a empresa antes de ir a uma entrevista. Mas, atenção, não mostre que sabe demais sobre a empresa. Use essa informação para fazer algumas perguntas sobre a empresa.

2 - Liste no papel todas as perguntas que você pensa que um entrevistador lhe poderia fazer. Então prepare algumas respostas e escreva-as por baixo das perguntas. Escrever as perguntas e as respostas ajudá-lo-á a recorda-las. Pratique com o alguém as respostas a essas mesmas perguntas.

3 - Pense nas suas fraquezas. Deve estar preparado para que lhe façam referencia a uma área na qual a sua experiência / conhecimento têm algumas falhas. Se não lhe for perguntado, encontre uma maneira incluir isso na entrevista. Os entrevistadores esperam ouvi-lo falar nos seus pontos fortes, mas não esperam ouvi-lo falar dos seus pontos fracos ou "necessidades". Apreciarão a sua sinceridade, e irá impressiona-los. Entretanto, assegure-se de que as falhas que você divulgue podem ser facilmente remediadas.

4 - Leia o seu C.V. e planeie como explicar um “lapso de tempo”. Por exemplo, se você tiver um par dos meses entre deixar um trabalho e começar um novo, certifique-se de que tem uma boa explicação para o que fez durante o período intermédio entre os dois empregos

5 - Certifique-se de que o seu passado académico e ou de trabalho, sejam discutidos. Assim, esteja preparado para falar sobre realizações específicas, uma melhor descrição do trabalho. Explique o que você sentiu sobre um sucesso ou um fracasso. Os sentimentos são importantes.

6 - Perguntas. Evite perguntas que empurrem o entrevistador para um compromisso - a menos que você esteja a ser entrevistado para um trabalho de vendas. Algumas perguntas boas a levantar são: - Pode falar-me um pouco sobre as pessoas que trabalham nessa equipa? - Com que frequência as pessoas progridem na organização? - Quando é que se pode esperar uma decisão sobre este processo de selecção?

7 - Use os verbos na terceira pessoa, evite o "eu", ao falar sobre o trabalho. Evite falar como se o trabalho já fosse seu. Não pergunte: "Qual vai ser o meu salário por mês? " Pergunte antes: "Qual é aproximadamente o salário mensal para este cargo? ".

8 - Encontre algo positivo sobre a empresa enquanto pesquisa as informações que recolheu no Web Site da empresa, algo que você sinta que o entrevistador saberá responder e dê-lhe a oportunidade de falar (orgulhosamente) sobre isso.

9 - Se o seu C.V. não tiver já uma fotografia assegure-se de que leva uma foto e mais um C.V. consigo para a entrevista.

10 - Se você não conhecer exactamente o local da entrevista tente sair uma hora mais cedo para chegar a tempo. Independentemente de uma boa desculpa, um atraso dá logo uma impressão negativa sobre si. Se você puder leve um telemóvel. Se ficar preso no meio do transito, você pode pelo menos avisar o entrevistador do seu atraso. (in, net empregos)


boa sorte

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

a avaliação de desempenho em mãos erradas




"A avaliação individual é uma técnica extremamente poderosa que modificou totalmente o mundo do trabalho, porque pôs em concorrência os serviços, as empresas, as sucursais – e também os indivíduos. E se estiver associada quer a prémios ou promoções, quer a ameaças em relação à manutenção do emprego, isso gera o medo. E como as pessoas estão agora a competir entre elas, o êxito dos colegas constitui uma ameaça, altera profundamente as relações no trabalho: “O que quero é que os outros não consigam fazer bem o seu trabalho.”

Muito rapidamente, as pessoas aprendem a sonegar informação, a fazer circular boatos e, aos poucos, todos os elos que existiam até aí – a atenção aos outros, a consideração, a ajuda mútua – acabam por ser destruídos. As pessoas já não se falam, já não olham umas para as outras. E quando uma delas é vítima de uma injustiça, quando é escolhida como alvo de um assédio, ninguém se mexe…
"
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(Christophe Dejours - Psiquiatra e Psicanalista, dirige o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Acção, em Paris), ver Jornal Público




O professor Christophe deixa claro, nesta entrevista que há uma relação directa entre esta ferramenta de gestão e o elevado número de suicídios nos locais de trabalhado ou por causa do trabalho, recorde-se aqui o caso da France Telecom com 35 suicídios em apenas dois anos.
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Deverá ficar claro para os gestores que o processo de avaliação de desempenho, indexado a prémios pecuniários e depositado em mãos erradas, pode trazer graves prejuízos para as empresas, a médio e longo prazo.
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Ninguém está contra a medição do trabalho, mas os gestores deverão definir muito bem o que procuram com esta ferramenta: detectar necessidades de formação, motivar os colaboradores, medir o trabalho no sentido de aproveitar todos os recursos deste investimento, tudo ou quase tudo, menos definir quem são os bons e os maus...Para isso as empresas não precisam de um modelo de avaliação, basta pedir às chefias e terão uma resposta imediata...quase sempre baseada, num "cientifico" golpe de vista.
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Razão tinham os professores

Os erros da Avaliação de desempenho


Este vídeo importando do YouTube foi produzido pela http://www.nova-etapa.pt/.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

trabalho em equipa


“O que une uma equipa é quando um cobre as fraquezas do outro.” Phil Jackson – treinador de basquete da era de ouro do Chigago Bulls de Michael Jordan.

É assim no desporto, mas também nas empresas...é assim numa fábrica de parafusos ou numa empresa de comunicação...trabalhar em equipa e não trabalhar na equipa...

O trabalho em equipa não é apenas o somatório do trabalho individual, mas a procura colectiva do melhor resultado para o grupo...para a empresa.



“Com talento ganhamos partidas; com trabalho em equipa e inteligência ganhamos campeonatos.” Michael Jordan

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Assédio moral ou Bullying


Este é um tema de que pouco se fala e que provavelmente muitas vezes acontece nas empresas e organizações...o exemplo de combate ao Assédio Moral, chega-nos do Brasil


Vitória inédita no meio jornalístico

O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, em sua pauta de reivindicação pediu que fossem criadas comissões paritárias nas redações dos jornais para apurar denúncias contra assédio moral.

No último dia 4 de Setembro, os juízes do Tribunal Regional do Trabalho em Minas decidiram pela aceitação da cláusula 25 da pauta de reivindicações da categoria, que estabelece:
"as empresas, juntamente com os sindicatos patronais constituirão uma comissão paritária de ética, visando apurar as denúncias de práticas de assédio moral cometidas por quem detém cargo de chefia". (Texto produzido por www.assediomoral.org )



Se você quiser pode deixar aqui a sua história e não precisa de se identificar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

prémios para os gestores

"Já chega de prémios para executivos" é a frase sem papas na língua de Henry Mintzberg (já aqui falamos dele) professor de estudos de Gestão da Universidade McGill, no Canadá



Ele diz que "os prémios para executivos em forma de acções e concessões representam a forma mais proeminente de corrupção legal que tem minado as grandes empresas e que tem destruído a economia global", in ExecutiveDigest (Janeiro 2010).


Para Mintzberg " se existissem mais executivos que fossem tão criativos a fazer o seu trabalho como são a receber os prémios, estaríamos num excelente período" em vez de estarmos em crise.



O que é que acham? Mintzberg tem razão?