sábado, 21 de abril de 2012
gestão estratégica...a arte de dirigir coisas complexas
domingo, 1 de abril de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
o que é nacional...
A região dos vinhos verdes lançou a maior campanha de promoção de sempre nos Estados Unidos da América. São 775 mil euros de investimento, para garantir o crescimento das vendas num país que é já o primeiro mercado de exportação. A primeira acção foi em Nova Iorque.
Veja neste link a Reportagem RTP
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=539335&tm=6&layout=122&visual=61&source=mail
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
decisão não comunicada
Uma grande indústria contratou um conceituado profissional de marketing e criou uma diretoria especial de relações com o mercado. A decisão partiu da iniciativa isolada de seu presidente, que não comunicou o facto nem mesmo aos diretores e gerentes.
Os diretores tomaram conhecimento, através de conversa informal com a secretária da Presidência, pois estranharam a presença constante de pessoa desconhecida em reuniões com o presidente. Após um mês da contratação – e depois de algumas situações conflituosas com o profissional –, o presidente comunicou sua admissão em reunião de direção e determinou a divulgação da notícia por meio de circular a todos os funcionários.
Dessa forma, ele acreditava que seria possível iniciar algumas mudanças na estratégia de mercado da empresa, evitando resistências ou divergências de idéias com diretores e gerentes. A reação imediata foi uma expressiva incidência de desavenças na fábrica, que acabou comprometendo o cumprimento de prazos com grandes clientes e gerando boatos sobre demissões.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Clientes satisfeitos na fila de espera
Dirigentes de empresas preocupam-se muito com a possibilidade dos seus clientes ficarem aborrecidos com o tempo de espera.
Mas é possível que a solução não se resuma a reduzir o tempo de espera.
A ideia básica é que tomar tempo demais do cliente acabará por prejudicar os lucros. Mas esperar não precisa ser uma coisa negativa. Pode ser neutra ou, em lugares como o Walt Disney World, até positiva.
Os dirigentes da Disney sabem que, para ter sucesso, a espera precisa ser divertida, pois os visitantes passam mais tempo nas filas do que nos próprios brinquedos. Por que, mesmo assim, os visitantes normalmente saem sorrindo do parque no fim do dia? Porque os funcionários orquestram, de maneira inteligente, o tempo em que ficaram no local.
Mas antes de tomar medidas para poupar tempo, é importante para o gestor determinar se elas são desejadas pelo público. Por exemplo, estabelecer o check in automático nos hotéis indubitavelmente ganha tempo. Mas mesmo viajantes apressados irão apreciar algumas palavras de boas-vindas ditas por um ser humano e acompanhadas por um sorriso ao atendimento impessoal de um computador.
Na hora das compras
Fazer compras é outro setor em que isto é importante. Há pessoas e ocasiões em que o processo de escolha e negociação pode ser mais importante do que a compra em si. Mas também há pessoas para quem gastar o mínimo de tempo em uma compra é o mais importante. Por isso, o que uma cultura, grupo de idade ou sexo gosta é abominado por outro. Assim, tente saber qual o interesse de seu público, levando em conta toda a experiência, e faça a opção pelo que der respostas mais positivas.
Estudo
Os participantes do estudo mantiveram as mãos mergulhadas em duas vasilhas com água, cada uma por um minuto. A primeira vasilha continha água gelada. A segunda continha água ainda mais fria, mas, nos 30 segundos finais, ela ia sendo ligeiramente aquecida. A equipa descobriu que a maioria dos participantes preferia a segunda vasilha, mesmo ela sendo, objetivamente, menos confortável que a primeira. Isto a levou a formular o chamado end effect: quando uma pessoa avalia uma experiência, o final não só tende a ser mais importante que o princípio, mas pode fazer com que a pessoa esqueça sua duração.
Veja seis ideias relativas ao gestão do tempo, baseadas em nossas próprias pesquisas, trabalhos de consultoria e tarefas de ensino, além de trabalhos de outros pesquisadores.
Torne a espera menos aparente
Gestão do cliente, não da demora
Reduza as incertezas, aumente a previsibilidade
Nos atendimentos públicos, um relógio, um teleprompter com o tempo de espera estimado, um sistema de senhas e um dispositivo para avisar o cliente se ele for tomar um café ou na espera de um restaurante levam a sensações mais positivas com relação à experiência total.
Ajuste o ambiente
Garanta um efeito final positivo
Seja justo
Por exemplo, passageiros da classe económica muitas vezes aborrecem-se com o tratamento especial dado aos da primeira classe e as prioridades que recebem.
A companhia aérea LAN achou uma solução muito inteligente para isso: transferiu o check in dos passageiros de primeira classe para outro setor do aeroporto.
Perguntamos aos nossos alunos qual era a pior experiência de espera da qual se lembravam. Raramente eles citaram o tempo perdido. A não ser em situações de grande emergência, como em um pronto-socorro, o tempo de espera pode ser secundário. O importante é a forma como o consumidor encara, no final, a sua experiência.
Gabriel Bitran – é professor de Gerenciamento de Operações e Dinâmica de Sistemas da Sloam School of Management do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Juan Carlos Ferrer - é professor da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica de Santiago, Chile, e doutor em Gerenciamento pelo MIT.
Paulo Rocha e Oliveira – é professor do IESE Business School, de Barcelona, graduado em Matemática pela Universidade Princeton e doutor em Gerenciamento pelo MIT.
A matéria foi publicada originalmente na Revista IESE insight da escola de negócios IESE.