sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

o esforço dos excelentes

“Nós somos o que fazemos repetidas vezes, repetidamente. A excelência portanto não é um feito, mas um hábito.” Aristóteles – Filósofo Grego.



“Na longa história da espécie humana (e do gênero animal,
também), prevaleceram os indivíduos que aprenderam a
colaborar e a improvisar com mais eficácia.” Charles
Darwin

domingo, 21 de fevereiro de 2010

perguntas para entrevista de emprego

Uma entrevista de emprego é mais do que uma mera conversa. É uma avaliação para a qual é preciso estar preparado. Lembre-se que durante uma entrevista de emprego não conta somente o conteúdo da conversa; desde a apresentação até ao aperto de mão final, está constantemente a transmitir sinais (conscientes e sub-conscientes).
Estas são algumas das perguntas que são muitas vezes colocadas aos entrevistados:

•Fale um pouco sobre si
Esta pergunta surge frequentemente no início da entrevista de emprego e funciona como “desinibidor”. É a pergunta que a maioria das pessoas acha mais fácil responder. Certamente que não é do interesse do entrevistador ficar a conhecer todos os pormenores da sua vida particular. A resposta deve ser curta e valorizar o seu percurso profissional. Esta pergunta tem três objectivos distintos:
1.Ficar a saber a forma como fala de si próprio – tem um ego pequeno, adequado ou exagerado?
2.Conhecer o seu percurso profissional e pessoal.
3.Detectar alguma informação adicional com a qual pode vir a ser confrontado mais tarde

•Consegue imaginar-se a chefiar um projecto ou uma equipa? Porquê?
Esta pergunta serve para descobrir se interage bem com os restantes colegas e se é uma pessoa respeitável e sociável. Aproveite para realçar pontos fortes que o façam parecer um bom líder. Evite exageros nas respostas, como p.ex. “Sou um bom líder, porque sou exigente comigo próprio e por isso exijo o mesmo dos outros.” Tente realçar as suas capacidades de raciocínio rápido, motivação, justiça e bom-senso.
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•Qual foi a decisão mais difícil que tomou?
Através desta pergunta a pessoa que o está a entrevistar quer saber se, numa situação de grande stress, tem a capacidade de raciocinar correctamente, avaliar todas as alternativas e tomar a decisão mais adequada. Pense num caso real (profissional) onde isso tenha acontecido. Caso não consiga apresentar nenhum caso em ambiente profissional, refira um caso da sua vida pessoal; se optar pela última hipótese, tenha cuidado para não revelar nenhuma fraqueza ou instabilidade emocional que o possa comprometer.

•Porque acha que a nossa empresa (ou a empresa que colocou o anúncio de emprego) o deve contratar?
Caso esta pergunta surja durante a entrevista de emprego, tente encontrar pontos fortes da sua personalidade e capacidade profissional que se encaixem no perfil da empresa ou do cargo em questão. Mais uma vez, é extremamente importante pesquisar sobre a empresa em causa antes de ir à entrevista.

•Qual seria o seu horário de trabalho ideal?
O objectivo desta pergunta é descobrir se é uma pessoa que cumpre rigorosamente o horário de trabalho ou se é uma pessoa que coloca o trabalho em primeiro lugar. Nunca deverá responder com um número de horas em concreto, mas antes de forma a dar a entender que trabalha o que for preciso para que um projecto chegue a bom porto. Mostre profissionalismo.

•Porque teve preferência pela sua formação académica?
Mais uma vez, tente fundamentar a sua escolha tendo em perspectiva o seu emprego actual, mas também a empresa e o cargo ao qual se está a candidatar. Mostre que a sua escolha foi relevante para o cargo em questão e para o seu percurso profissional. Caso a sua carreira não esteja de todo relacionada com o curso que tirou, tente demonstrar que inicialmente tinha determinados objectivos, que ao longo do tempo foram substituídos por objectivos maiores. Em todo o caso, nunca lamente ter optado pela formação académica que acabou por seguir e tente sempre encontrar pontos fortes.
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•Tem passatempos? Quais?
Esta pergunta aparentemente inocente tem como objectivo saber se valoriza e gere o seu tempo livre da melhor forma e se tem vida para além do emprego, ou seja, se é uma pessoa equilibrada. Não diga apenas que fica sentado no sofá a ver televisão. Mostre que é uma pessoa activa e que se interessa pela vida em geral.

O que o(a) levou a candidatar-se a este emprego/empresa?
Esta é uma óptima altura para mostrar que fez o seu trabalho de casa. Realce os pontos fortes da empresa e a sua posição no mercado, idealmente apresentando dados em concreto. Ver também o ponto 3 da secção Como se preparar para o dia da entrevista de emprego.

•Quais as suas fraquezas e pontos fortes?
A maior dificuldade aqui é falar sobre os pontos fracos. Tente transformar os seus pontos fortes em fraquezas, dando-lhes demasiada ênfase. Por exemplo: “Sou demasiadamente atento aos detalhes.” ou “Não consigo deixar um projecto a meio, custe o que custar.”
O que o(a) faz mudar de emprego?
Nunca diga mal da empresa onde trabalha actualmente; isso dirá à outra pessoa que também o poderá fazer facilmente no emprego para o qual se está a candidatar. Refira por exemplo que está à procura de um novo desafio e de maior desenvolvimento profissional.

•Como se vê daqui a 5 anos? E daqui a 10 anos?
Tente adequar os seus objectivos pessoais e profissionais aos da própria empresa, se possível. Respostas como “gerir sem ter grande trabalho” ou “estar a gozar uma boa vida” são interditas.

•Qual é o valor do ordenado que está a pensar auferir?
Esta é talvez a mais temida das perguntas que podem surgir durante a entrevista de emprego.
O importante aqui é tentar não avançar com um valor fixo em concreto, pois pode comprometer a sua contratação logo à partida.
Um valor demasiado baixo em relação ao que está a ganhar actualmente irá colocá-lo(a) numa situação pior e nunca ficará a saber se o ordenado que lhe iriam atribuir seria mais elevado.
Por outro lado, um valor demasiado elevado pode não corresponder ao valor fixado pelo empregador.
A melhor táctica para resolver esta situação é inverter o jogo e perguntar qual o valor proposto; a remuneração é sempre fixada previamente e não confidencial. Se o valor proposto for inferior às suas expectativas, diga-o abertamente e proponha um valor ligeiramente superior. Se, contudo, o entrevistador insistir para que avance com um valor, apresente um intervalo de valores (entre X e Y) e tenha como limite mínimo um montante que lhe pareça adequado.
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Aqui ficam estas dicas...mas atenção por vezes podem ser feitas preguntas inesperadas




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

dicas para entrevista de emprego



Com tanto desemprego, há cada vez mais pessoas a ter de passar pelas entrevistas de recrutamento e selecção para conseguirem um novo emprego e nem todas tem o talento desta jovem. É bom que saibam que há pequenos truques que ajudam.

10 dicas para uma boa entrevista

1 - Hoje em dia quase todas as empresas têm Sites na Internet. Aprenda algo sobre a empresa antes de ir a uma entrevista. Mas, atenção, não mostre que sabe demais sobre a empresa. Use essa informação para fazer algumas perguntas sobre a empresa.

2 - Liste no papel todas as perguntas que você pensa que um entrevistador lhe poderia fazer. Então prepare algumas respostas e escreva-as por baixo das perguntas. Escrever as perguntas e as respostas ajudá-lo-á a recorda-las. Pratique com o alguém as respostas a essas mesmas perguntas.

3 - Pense nas suas fraquezas. Deve estar preparado para que lhe façam referencia a uma área na qual a sua experiência / conhecimento têm algumas falhas. Se não lhe for perguntado, encontre uma maneira incluir isso na entrevista. Os entrevistadores esperam ouvi-lo falar nos seus pontos fortes, mas não esperam ouvi-lo falar dos seus pontos fracos ou "necessidades". Apreciarão a sua sinceridade, e irá impressiona-los. Entretanto, assegure-se de que as falhas que você divulgue podem ser facilmente remediadas.

4 - Leia o seu C.V. e planeie como explicar um “lapso de tempo”. Por exemplo, se você tiver um par dos meses entre deixar um trabalho e começar um novo, certifique-se de que tem uma boa explicação para o que fez durante o período intermédio entre os dois empregos

5 - Certifique-se de que o seu passado académico e ou de trabalho, sejam discutidos. Assim, esteja preparado para falar sobre realizações específicas, uma melhor descrição do trabalho. Explique o que você sentiu sobre um sucesso ou um fracasso. Os sentimentos são importantes.

6 - Perguntas. Evite perguntas que empurrem o entrevistador para um compromisso - a menos que você esteja a ser entrevistado para um trabalho de vendas. Algumas perguntas boas a levantar são: - Pode falar-me um pouco sobre as pessoas que trabalham nessa equipa? - Com que frequência as pessoas progridem na organização? - Quando é que se pode esperar uma decisão sobre este processo de selecção?

7 - Use os verbos na terceira pessoa, evite o "eu", ao falar sobre o trabalho. Evite falar como se o trabalho já fosse seu. Não pergunte: "Qual vai ser o meu salário por mês? " Pergunte antes: "Qual é aproximadamente o salário mensal para este cargo? ".

8 - Encontre algo positivo sobre a empresa enquanto pesquisa as informações que recolheu no Web Site da empresa, algo que você sinta que o entrevistador saberá responder e dê-lhe a oportunidade de falar (orgulhosamente) sobre isso.

9 - Se o seu C.V. não tiver já uma fotografia assegure-se de que leva uma foto e mais um C.V. consigo para a entrevista.

10 - Se você não conhecer exactamente o local da entrevista tente sair uma hora mais cedo para chegar a tempo. Independentemente de uma boa desculpa, um atraso dá logo uma impressão negativa sobre si. Se você puder leve um telemóvel. Se ficar preso no meio do transito, você pode pelo menos avisar o entrevistador do seu atraso. (in, net empregos)


boa sorte

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

a avaliação de desempenho em mãos erradas




"A avaliação individual é uma técnica extremamente poderosa que modificou totalmente o mundo do trabalho, porque pôs em concorrência os serviços, as empresas, as sucursais – e também os indivíduos. E se estiver associada quer a prémios ou promoções, quer a ameaças em relação à manutenção do emprego, isso gera o medo. E como as pessoas estão agora a competir entre elas, o êxito dos colegas constitui uma ameaça, altera profundamente as relações no trabalho: “O que quero é que os outros não consigam fazer bem o seu trabalho.”

Muito rapidamente, as pessoas aprendem a sonegar informação, a fazer circular boatos e, aos poucos, todos os elos que existiam até aí – a atenção aos outros, a consideração, a ajuda mútua – acabam por ser destruídos. As pessoas já não se falam, já não olham umas para as outras. E quando uma delas é vítima de uma injustiça, quando é escolhida como alvo de um assédio, ninguém se mexe…
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(Christophe Dejours - Psiquiatra e Psicanalista, dirige o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Acção, em Paris), ver Jornal Público




O professor Christophe deixa claro, nesta entrevista que há uma relação directa entre esta ferramenta de gestão e o elevado número de suicídios nos locais de trabalhado ou por causa do trabalho, recorde-se aqui o caso da France Telecom com 35 suicídios em apenas dois anos.
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Deverá ficar claro para os gestores que o processo de avaliação de desempenho, indexado a prémios pecuniários e depositado em mãos erradas, pode trazer graves prejuízos para as empresas, a médio e longo prazo.
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Ninguém está contra a medição do trabalho, mas os gestores deverão definir muito bem o que procuram com esta ferramenta: detectar necessidades de formação, motivar os colaboradores, medir o trabalho no sentido de aproveitar todos os recursos deste investimento, tudo ou quase tudo, menos definir quem são os bons e os maus...Para isso as empresas não precisam de um modelo de avaliação, basta pedir às chefias e terão uma resposta imediata...quase sempre baseada, num "cientifico" golpe de vista.
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Razão tinham os professores

Os erros da Avaliação de desempenho


Este vídeo importando do YouTube foi produzido pela http://www.nova-etapa.pt/.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

trabalho em equipa


“O que une uma equipa é quando um cobre as fraquezas do outro.” Phil Jackson – treinador de basquete da era de ouro do Chigago Bulls de Michael Jordan.

É assim no desporto, mas também nas empresas...é assim numa fábrica de parafusos ou numa empresa de comunicação...trabalhar em equipa e não trabalhar na equipa...

O trabalho em equipa não é apenas o somatório do trabalho individual, mas a procura colectiva do melhor resultado para o grupo...para a empresa.



“Com talento ganhamos partidas; com trabalho em equipa e inteligência ganhamos campeonatos.” Michael Jordan

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Assédio moral ou Bullying


Este é um tema de que pouco se fala e que provavelmente muitas vezes acontece nas empresas e organizações...o exemplo de combate ao Assédio Moral, chega-nos do Brasil


Vitória inédita no meio jornalístico

O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, em sua pauta de reivindicação pediu que fossem criadas comissões paritárias nas redações dos jornais para apurar denúncias contra assédio moral.

No último dia 4 de Setembro, os juízes do Tribunal Regional do Trabalho em Minas decidiram pela aceitação da cláusula 25 da pauta de reivindicações da categoria, que estabelece:
"as empresas, juntamente com os sindicatos patronais constituirão uma comissão paritária de ética, visando apurar as denúncias de práticas de assédio moral cometidas por quem detém cargo de chefia". (Texto produzido por www.assediomoral.org )



Se você quiser pode deixar aqui a sua história e não precisa de se identificar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

prémios para os gestores

"Já chega de prémios para executivos" é a frase sem papas na língua de Henry Mintzberg (já aqui falamos dele) professor de estudos de Gestão da Universidade McGill, no Canadá



Ele diz que "os prémios para executivos em forma de acções e concessões representam a forma mais proeminente de corrupção legal que tem minado as grandes empresas e que tem destruído a economia global", in ExecutiveDigest (Janeiro 2010).


Para Mintzberg " se existissem mais executivos que fossem tão criativos a fazer o seu trabalho como são a receber os prémios, estaríamos num excelente período" em vez de estarmos em crise.



O que é que acham? Mintzberg tem razão?