terça-feira, 5 de janeiro de 2010

pós-estratégia de lisboa



A Estratégia de Lisboa foi adoptada pelo Conselho Europeu de Primavera de 2000 visando transformar a Europa “na economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo, capaz de um crescimento económico sustentável, acompanhado da melhoria quantitativa e qualitativa do emprego e de maior coesão social”.


A meta era o ano de 2010...nessa altura, como é lógico, ninguém poderia adivinhar a dimensão da crise financeira de 2007. Nem tudo se perdeu, mas foi impossível obter resultados na estratégia do crescimento económico e do emprego.


Passada a Estratégia de Lisboa, a União Europeia está já a trabalhar num plano de inovação para 2020.

Eurico Neves, Administrador do Inova, escreve num artigo de opinião, no Jornal de Negócios de 5 de Janeiro que o novo plano "deverá endereçar os desafios sociais e económicos mais prementes, tais como as alterações climáticas, a sustentabilidade energética e as necessidades decorrentes de uma população mais envelhecida, ao mesmo tempo que deverá continuar a estimular o crescimento do investimento, público e privado, em I&D".

Mais ainda, Eurico Neves que participou numa reunião do Grupo de Politica Empresarial da UE, refere que "sem questionar a pertinência destes desafios, é contudo fundamental assegurar um maior envolvimento das PME nas actividades de inovação, sendo necessária uma pressão dos Estados-membros para assegurar que estas empresas continuam na primeira linha da agenda, mesmo após a retoma da crise económica".


Mais uma vez parece que se está a avançar com um plano ambicioso...que esquece, ou pelo não coloca o enfoque, nas PME's as pequenas e médias empregadoras as pequenas e média empreendedora que representam um fatia muito elevada da economia dos Países da União.


“O futuro das organizações – e nações – dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender colectivamente.” Peter Senge

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